27/02/2012

O perigo do perímetro urbano da BR 116 em Teofilândia é o mesmo em Araci


No último sábado 25, por volta das 14h, a estudante Bianca de Jesus Santos, 16 anos – ela completaria 17 anos nesta segunda-feira 27 – morreu atropelada no trecho da BR 116, na entrada da cidade de Teofilândia. Segundo informações, a estudantes tentou cruzar a BR de um lado para o outro quando foi atropelada por um veículo que vinha no sentido Serrinha/Teofilândia. Com o impacto, Bianca foi arremessada e morreu no local.
Esperar um pouco não custa nada e faz bem a saúde. Pense nisso!
O Trecho é considerado perigoso ao pedestre por contar da alta velocidade que os veículos por ali trafegam. Por já está dentro do perímetro urbano, o trecho já deveria ter no mínimo uma lombada para redução de velocidade.
Em Araci, a BR 116 também oferece perigo ao pedestre, motoristas ou a qualquer um que queira cruzar a BR que tem cerca de 1 km e meio de perímetro urbano. Para quem quer cruzar, tem que concorrer à passagem com os veículos que estão trafegando na BR, isso pode ser uma tarefa muito difícil nos horários de pico que chegam a fechar as duas mãos.
O fato é que um acidente como aconteceu em Teofilândia, pode se repetir no perímetro urbano BR 116 em Araci – precisamente no trecho que por aqui chamamos de contorno, pois além do grande fluxo de veículos, o trecho não disponibiliza acesso ao pedestre para passar para o outro lado da pista, a não ser cruzar a pista diante do movimento. Para quem vai cruzar a BR de carro ou de moto, também enfrenta o mesmo problema, e às vezes, cruzam sem nenhuma margem de segurança por não querer esperar alguns segundo a mais para a BR vagar.
Para o vendedor de mingau que trabalha no contorno as margens da pista – Chico do Mingau, muitas vezes a imprudência maior é dos pedestres que cruzam o asfalto correndo e zagueando entre os carros que trafegando na BR. “Muitas pessoas vem andado e cruzam a pista sem esperar. Isso acontece até nos momentos de muito movimento” – relata Chico, dizendo ainda que já não aconteceu um trágico acidente próximo de onde ela trabalha por conta de duas lombas que tem no trecho.
Motociclistas se arriscam na frente de caminhões para cruzar a BR.
Outros pontos críticos da BR no trecho que corta a cidade são nos locais onde não tem contornos e nem lombas, um exemplo disso, é nas proximidades da rodoviária e no Bairro da Contel, onde pessoas cruzam o asfalto frequentemente. Mesmo sendo dentro de área urbana, nestes trechos, os veículos que trafegam na BR – principalmente os carros de pequeno porte, a maioria chega uma velocidade de 70 a 80 Km/h, o dobro permitido para o local. Para moradores, a velocidade dos veículos é permitida por não conter nestes trechos lombadas. “Ninguém obedece à sinalização, mas a lombada sim” – afirmaram moradores da Contel.
Diante disso, é necessário que se busque estudar uma solução para facilitar a travessia de pedestre e motorista que cruzar a BR 116 nos trechos urbanos das cidades. Porém, redobrar a atenção e ser mias prudente  para cruzar um destes trechos é a forma mais rápida e barata de diminuir o número de acidentes nestes trechos.
Fonte: portalfolha

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